Tanto a análise metafísica dos
costumes, de Kant, quanto a crítica racionalista de Baruch Spinoza concluem que
as pessoas obedecem a Deus por duas únicas razões: por interesse ou por medo!
Na prática, a nossa "fé" e a nossa relação com Deus seria algo mais ou menos assim:
- Senhor! Eu dei uma esmolinha pra um faminto ali na rua! Anota aí!
- Oh, Deus, eu fui à missa e comunguei nessa semana! Vê se não esquece!
- Senhor Jesus, eu paguei cenzão de dízimo essa semana! Então, capricha na
reserva do meu espaço exclusivo aí no Céu!
Ou então:
-
Ai, minha nossa! Xinguei aquele safado e agora o Satanás deve estar de
olho em mim pra me pegar!
-
E agora!? Eu detonei aquele FDP e, por isso, o Belzebu vai fuder
com a minha vida!
Ou seja, nós não rendemos
nenhum culto ao criador do Universo. Sequer o tratamos com respeito. Apenas
agimos como barganheiros egoístas e interesseiros, fazendo as coisas de olho
numa compensação futura ou, então, como covardes que se borram de medo do
Diabo, um mito fantasioso.
Pense nisso!* Malcyn Dukya é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, M∴M∴.
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