Cada
eleitor teve suas próprias razões para fazer sua escolha!...
E ao
longo dessa campanha, em nenhum momento eu cogitei qualquer ato que ensejasse a
tentativa de aliciar opiniões ou reverter conceitos, por mais incoerentes que
fossem as convicções dos outros, pois cada um tem o direito de errar ou acertar
e não é legítimo cobrar conhecimento a quem não foi oferecida oportunidade e
informação. Assim, compartilhei, especialmente nos Grupos de Whatsapp, Emails e
especialmente entre os meus 853 amigos do Facebook, aquilo que julguei
pertinente e oportuno, tão somente para informar.
E,
confesso que manter essa conduta foi até bem fácil. Por exemplo, dos 853 amigos do Facebook,
apenas 5 ostentavam a opção pelo PT! Se havia outros que não se manifestaram,
eu não cheguei a saber.
E, ainda
que eu quisesse tecer alguma crítica às razões destes cinco amigos, não
poderia, pois eu não tive informações suficientes para conhecer suas razões.
Apenas vi argumentos, embora discutíveis, que justificavam porque eles não votariam em Aécio.
Por
isso, eu os excluo dos comentários que faço a seguir e, assim, fico bem mais à
vontade para comentar sobre as ventriloquias
que levaram tantos outros milhões de cidadãos brasileiros incautos a apoiar a continuidade
de um grupo tão perverso, que protagonizou ao longo de 12 anos um corolário tão
abundante e recorrente de ações de pura bandidagem e roubalheira no comando
deste país.
O
Jornalista Guilherme Fiúza, de O Globo pressupõe unicamente três hipóteses para
explicar o voto no PT:
- Distração,
- Ignorância
ou
- Desonestidade!
Em tese eu achei que ele tinha razão. Então tentei distribuir os protagonistas dessas três hipóteses em quatro categorias:
CATEGORIA 1: Os inertes e acomodados, cativos dos
programas bolsa-qualquer-coisa (registre-se que nem todos os beneficiários de
enquadram, pois alguns procuram trabalho depois de um tempo);
CATEGORIA 2: Os pouco informados ou alienados que,
movidos pela mídia oficial, não sabem o que esse partido e essa gente faz e
pretende fazer com o país;
CATEGORIA 3: Os anarquistas convictos perversos, que
querem ver o circo pegar fogo e o país afundar de vez;
CATEGORIA 4: Os oportunistas aproveitadores que estão
recebendo as benesses da corrupção.
Aqui,
diga-se de passagem, se eu conhecesse as razões dos meus 5 amigos petistas,
talvez eu abrisse uma quinta categoria. Mas ainda não as conheço!
Entretanto,
o cruzamento dos mapas de resultados da eleição com as situações geográfico,
social e econômica da população revela o seguinte:
1) A esmagadora maioria do
eleitorado petista encontra-se nas CATEGORIAS 1 e 2;
2) A CATEGORIAS 3
(anarquistas) é um tanto quanto rara no Brasil de hoje, portanto creio ser
irrelevante numericamente;
3) A galera da CATEGORIA 4
(beneficiários diretos da corrupção), que está concentrada no alto escalão do
governo, nas cúpulas de sindicatos e ONG´s, além de alguns na Papuda, como todo
regime de natureza socialista, também é um contingente numérico reduzido.
Desta
forma, não me resta outra avaliação do resultado dessa eleição, a não ser a confirmação de
que o nosso povo permanece severamente submetido à política romana “panem et circense” (pão e circo), cuja
qualificação eu não precisei chegar a um Mestrado de Ciência Política para
entender. Ainda na escola primária a professora me ensinou que se trata de uma política perversa, paternalista e
dominadora, usada por governantes déspotas para controlar e preservar a
população sem informações, de modo que nunca fossem capazes de opinar racionalmente em atos do governo.
Diante
de tudo disso, do "chinelo"
(apud Dilma) dos meus 26 anos na lida como Especialista em Políticas Públicas,
em Gestão de Governo e em Ciência Política, tendo vivido e conhecido bem este
governo por dentro, não posso negar que me sinto PROFUNDAMENTE ENVERGONHADO.
Não
só pela descrença que levou o eleitor brasileiro a tamanha tolerância, complacência, negligência ou, até mesmo, conivência com a
corrupção, mas também pelo que tornar-se-á o nosso país perante a
comunidade internacional mais esclarecida.
Eu
tive oportunidade de transitar por alguns países ao longo da gestão desse
governo e, metido a politicamente consciente que sou, sempre abordei o assunto
lá fora, até mesmo para "auscultar" a opinião daqueles que me
pareciam engajados. Entretanto, sempre a mesma pergunta era recorrente, pelo
menos no Chile, na França, Portugal, Turquia e Grécia:
-
Como é que a população aguenta aquilo?
Ao
que ingenuamente eu respondia que era questão de tempo e que nas eleições isso seria
revertido.
Não
foi.
Lamento
e lavo minhas mãos...
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