Sócrates
e Aristóteles, há séculos antes de Cristo, faziam diagnósticos e apresentavam
soluções que, lamentavelmente, estão se perdendo no conhecimento e na ciência
política moderna.
Estes
filósofos gregos ancestrais perceberam, por exemplo, que as três formas de
governo até então vigentes, continham vícios estruturais graves que deveriam
ser corrigidos.
A
Monarquia, ou governo de um, era sujeita a se converter em Ditadura, em conseqüência
da hegemonia de interesses dos “amigos do rei”.
A
Aristocracia, ou governo de um grupo, acabava fatalmente se convertendo em
Oligarquia, sob os interesses das elites privilegiadas.
A
Democracia, ou governo de todos, tendia a se converter em Demagogia, em
decorrência da busca de preservação do poder, por parte dos governantes.
Em
razão disso, como forma de se evitar os principais vícios daquelas formas de
governo, foi proposta a institucionalização da República, que reúne aspectos
estruturais das formas anteriores, por meio da criação das seguintes
instituições:
1) Um
presidente, em substituição ao Monarca;
2) Um
parlamento que substitui a Aristocracia;
3) Um
sistema de comunicação que dá transparência e maior legitimidade à democracia.
Assim,
a República seria o sistema com condições para corrigir as principais mazelas
das demais formas de governo.
Entretanto,
o populismo da esquerda está destruindo a República, como forma de abrir
caminho para o comunismo perverso, que tende a reverter a situação para algo ainda mais retrógrado do que as formas de governo originais, antes mencionadas.
E como os governos populistas fazem isso?
1) Dividem
a população em grupos antagônicos (Capital x Trabalho, Pobres x Ricos, de
Esquerda x de Direita, Classe A x Classe B, Contra x a Favor, etc...),
evidenciando aspectos divergentes entre esses grupos.
2) Polarizam
a sociedade sob a insinuação de que “se você está mal, é porque outro está bem”
e “se alguém está bem, é porque prejudicou outros, inclusive você”;
3) Insurgem
a população a substituir os argumentos racionais e lógicos pelas paixões, que
são mais facilmente manipuláveis;
4) Evidenciam
as necessidades e as fragilidades de certos grupos, denominados minorias, como forma de criar coesão
e unicidade de interesses de categorias específicas;
5) Multiplicam
a pobreza, que é mantida sob controle e dependência, porém votante;
6) Criam
situações para que as pessoas, individualmente, se sintam incapazes, impotentes
e dependentes do paternalismo do Estado;
7) Anulam
a dignidade das pessoas, com a falácia de que o estado responde por certos interesses individuais dos cidadãos;
8) Criam
a ilusão de educação e saúde grátis, omitindo o fato de que estes serviços, com
qualidade, têm custo muito alto;
9) Criam
dependência material dos mais necessitados, por meio de fornecimento de
recursos básicos de primeira necessidade, usando os recursos do erário público;
10) Usam
a mídia para promover pseudo líderes, com características populares, porém
providos de retórica paternalista e postura de defensor do povo;
11) Usam
os erros de governos anteriores para se auto-proclamarem como pseudo-salvadores
da pátria;
12) Suprimem
da população as fontes de conhecimento e de orientação da razão, por meio da
estimulação da contra cultura e da desqualificação dos costumes convencionais;
13) Desestruturam
as bases de sustentação da família tradicional;
14) Desestimulam
práticas culturais, tais como a religião e as culturas tradicionais regionais;
Com
essa desestruturação, torna-se relativamente fácil, por meio dos ilusórios
conceitos de socialismo e comunismo, pregar a idéia utópica e absurda da
sociedade igualitária, onde tudo é de todos e nada é de ninguém.
Contudo, a disseminação desse conceito na população não passa de preparação do terreno para que um reduzido grupo de privilegiados, detentores de poderes plenos, façam uso indiscriminado de toda a riqueza da nação, enquanto a população se isola e se vê mergulhada cada vez mais num processo de emburrecimento e miséria coletivos, manipulada pelos pseudo líderes.
Contudo, a disseminação desse conceito na população não passa de preparação do terreno para que um reduzido grupo de privilegiados, detentores de poderes plenos, façam uso indiscriminado de toda a riqueza da nação, enquanto a população se isola e se vê mergulhada cada vez mais num processo de emburrecimento e miséria coletivos, manipulada pelos pseudo líderes.
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