PROTESTOS
DE RUA NO MEU TEMPO ERA ASSIM:
E
foi assim que
1)
Conquistamos
a democracia com eleições diretas para todos os níveis (Diretas Já);
2)
Depusemos
um presidente corrupto (Fora Collor).
Tudo
isso sem derramar uma única gota de
sangue nas ruas e sem que fosse
disparado um único tiro, nem de bala de borracha.
E
vejam quanta diferença entre o antes e o depois dos governos petistas:
Em 1989, no movimento
Diretas Já:
1)
Nós
não íamos para as ruas em troca de R$150,00, transporte e "quentinha"
(marmita) pagas por partidos ditos de esquerda trabalhista.
Pelo contrário, nós
matávamos aula e pegávamos lotação rumo à praça da liberdade, com nossos próprios
trocados que ainda restavam no bolso.
2)
Nós
não fazíamos parte de bandos mascarados, que saíam misturados com policiais do
sistema disfarçados, quebrando vidraças, depredando e saqueando lojas, nem
tampouco matando jornalistas em serviço.
Pelo contrário,
éramos adolescentes e estudantes, misturados a mães de família que empurravam seus
carrinhos de bebês.
3)
Nós
não estávamos mendigando R$0,20 centavos na passagem de ônibus.
Pelo contrário,
estávamos exigindo o direito de escolher nossos governantes pelo voto direto. E deu certo! Hoje temos a democracia mais moderna do
mundo!
4)
Os
líderes de então, ex presos políticos e ex torturados pelo sistema (como Ulisses
Guimarães, Tancredo Neves e Mário Covas), não estavam na cadeia cumprindo pena
por corrupção e por roubarem o erário público!
Pelo contrário,
estavam nas ruas de mãos dadas com jovens, artistas e famílias inteiras,
alertando os políticos para que ouvissem a “voz rouca das ruas”.
Em 1991, no movimento “Fora
Collor”:
1)
Nós
não destituímos o presidente por ter se associado a bilionários corruptos de
fachada, tipo Eike Batista, para dilapidarem e se apropriarem do sistema energético
e de produção petrolífera do País, nem tampouco por ter filhos que tivesse se
apropriado de bilhões do BNDES para comprar “Fribois” ou Companhias telefônicas
multinacionais.
Pelo contrário, o
presidente deposto havia apenas permitido que sua esposa recebesse de presente de
uma empresa privada um veículo “Belina”, o que foi suficiente para caracterizar
improbidade e corrupção passiva.
Então
eu pergunto: O que aconteceu com essa geração que está aí?
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