quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Apollo11: Gafes e farsas

Uma produção da National Geografic, em parceria com a NASA, tenta mostrar a missão Apollo 11 sob uma ótica eminentemente sensacionalista, recheada de cenas de heroísmo, mas que, no final das contas, acaba revelando gafes absurdas que servem muito mais para aumentar as suspeitas de que aquela suposta viagem à lua não passou de uma farsa. Vejam, por exemplo:


1) Segundo o documentário, nos minutos finais do lançamento da Apolo 11 descobriu-se que o foguete saturno-5, que lançaria a nave em direção à lua, apresentava um grande vazamento de combustível (Hidrogênio líquido, altamente explosivo). Contudo, surpreendentemente (ou irresponsavelmente?), mesmo assim prosseguiram com os procedimentos de lançamento, depois que alguns heróicos mecânico, portando chaves inglesas, estancaram o vazamento nos últimos segundos! Para agravar esse absurdo, revelam que um suposto plano de fuga para casos de acidente era uma simples mentira contada aos astronautas. Mas, convenhamos: Em um projeto daquela envergadura, com todo o planeta acompanhando em tempo real, seria impensável admitir tamanho grau de improviso e de irresponsabilidade.

2) Segundo o mesmo documentário, no momento do pouso na lua o computador de bordo apresentou uma pane e ninguém, nem os astronautas nem os técnicos de apoio em Huston, sabia o que significava a mensagem de erro e, tampouco, o que fazer diante do problema. Além disso, revelam que o combustível do módulo lunar era insuficiente para pousar (isso mesmo! não teriam abastecido o tanque com combustível suficiente!). Entretanto, mesmo assim, o piloto teria feito manobras heróicas, desviando de obstáculos e rochas e encontrando um lugar seguro para pousar. Só que eles se esquecem de que o único jato que supostamente deveria reduzir a velocidade de pouso na lua não permitia navegação e tampouco estabilidade para realizar vôos horizontais! Alegam ainda que, após o pouso, restaram apenas 15 segundos de combustível, como esse tempo fosse suficiente para a decolagem de volta! Simplesmente absurdo!
E mais, quando os astronautas tentaram abrir a escotilha para desembarcar do módulo lunar, a mesma emperrou e eles tiveram que amassá-la com as próprias mãos para abrir. Ora, que escotilha é essa? Frágil o suficiente para ser amassada com as mãos e suficientemente resistente para suportar a absurda diferença de pressão  entre o vácuo da lua e o ambiente interno do módulo? E, se essa escotilha foi amassada, como será que a mesma foi fechada depois, para a decolagem?

3) O senhor Aldrin tem a ousadia de dizer que o motor de propulsão do módulo lunar era um motor a explosão (os mesmos usados em automóveis comuns)! No entanto, ele se esqueceu de que este tipo de motor só funciona em ambiente sob pressão atmosférica, na presença de oxigênio, que não existe na lua.

A propósito de aumentar o sensacionalismo, ele ainda conta que este motor era exatamente o mesmo que durante os preparativos da viagem havia sido submetido a 6 (seis) testes de simulação, tendo falhado em 3 (três) destes testes! Vejam quanto absurdo! Primeiro, nenhum projeto que use conceitos mínimos de engenharia empregaria o mesmo protótipo de testes na missão definitiva! Muito menos um protótipo com o gravíssimo índice de falhas de 50%! Pelo contrário, tal performance qualificaria qualquer dispositivo como impróprio, defeituoso, descartável, segundo quaisquer normas de Engenharia! E, uma vez que o motor já estava desgastado pelos testes, seria impensável usá-lo na missão definitiva, mesmo que o projeto não envolvesse riscos à segurança de pessoas, muito menos numa missão de 40 bilhões de dólares, que colocava à prova a honra e a credibilidade tecnológica da nação mais desenvolvida do planeta, numa suposta missão de levar o homem à lua e trazê-lo de volta, em segurança! Isso seria absolutamente estúpido e, portanto, seria ridículo acreditar que tal projeto existiu dessa forma!

Depois de tudo, ainda dizem que o interruptor de ignição do motor teria se quebrado. Porém, o senhor Aldrin alega que simplesmente pegou uma caneta esferográfica que levava no bolso e a encaixou no dispositivo, consertando o interruptor do motor. Isso mesmo! Ele diz que levavam uma caneta esferográfica no bolso do traje espacial! Só que, mais uma vez, ele se esquece de que, com as luvas daquele traje era impossível manipular uma caneta. E para quê levar uma esferográfica, se elas não funcionam no vácuo?

Veja também:
1) O Homem na Lua: Uma história inconsistente
2) Vídeo de uma das tomadas feitas durante a produção cenográfica da farsa (veja o vide e compare com a filmagem original, como se trata do mesmo cenário): A Farsa do Homem na Lua

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

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