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domingo, 18 de outubro de 2015

A farsa da intolerância à Lactose.


1.   Leite: o alimento mais completo e saudável que existe.
2. Lactose não faz mal: A propalada intolerância à Lactose é um mito que usa como pretexto uma interpretação equivocada do processo digestivo.
3.   A indústria quer a Lactose e paga muito caro por ela.

Entenda o porquê.
Leite é o alimento mais completo e mais saudável
Por essa razão, é o único alimento capaz de nutrir, proteger e propiciar o desenvolvimento e o crescimento plenos do mais frágil e mais vulnerável de todos os indivíduos, o recém nascido, sem nenhuma necessidade de suplementação.
A humanidade se alimenta do leite de animais domesticados há pelo menos vinte e sete mil anos. Não é à toa que, segundo a Escritura Sagrada, Deus prometeu ao seu povo "uma terra que mana leite e mel" (Êxodo, 3.8)! Estes dois alimentos contém os açúcares mais preciosos e mais nutritivos que a natureza pode nos oferecer, conforme veremos a seguir.  
Além disso, leite é o único alimento que:

1. Contém, simultaneamente, 16 nutrientes importantes e necessários ao ser humano;
2.   Fornece todos os 10 (dez) aminoácidos essenciais ao ser humano;
3.   Inibe uma vasta gama de doenças pela atividade metabólica das bactérias ácido-láticas, que controlam a proliferação de bactérias intestinais nocivas (Estudo do microbiologista russo Eli Metchnikoff);
4.   Assegura o equilíbrio da flora e fauna intestinal, devido à ação dos microrganismos probióticos vivos contidos no leite, os quais fortalecem e melhoram as propriedades da microbiota nativa (GOLDIN, 1998; SHAH,2001);
5.   Regula as funções fisiológicas do trato intestinal humano pela ação de bacilos de diversos gêneros, especialmente o Bifidobacterium e o Lactobacillus.
Obs.: Os probióticos (bactérias, bacilos e microrganismos em geral) são componentes alimentícios não digestíveis que beneficiam o ser humano por meio da estimulação seletiva do crescimento e atividade de uma ou várias bactérias do cólon, as quais têm o potencial de melhorar a saúde (GOLDIN, 1998; SHAH, 2001). Ressalte-se que o leite pasteurizado perde muito dessa propriedade.
6.   Contém Lactose, seu principal nutriente que, além de ser um carboidrato de altíssimo valor nutricional, praticamente não engorda, uma vez que a sua absorção e a consequente conversão em gordura corporal equivale a menos da metade da sacarose (açúcar comum) e a doçura equivale a 1/3 desta.
(http://www.insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias).

Lactose não faz mal.
Depois de uma exaustiva busca na literatura de referência e da consulta de mais de uma centena de páginas especializadas na Internet, verifiquei que pelo menos 95% dos autores condenam a Lactose com base em duas premissas que não se sustentam e não fazem nenhum sentido.
Copiando uns dos outros, todos alegam que o ser humano é o único animal que bebe leite depois de adulto e que bebe leite de outro animal.
Ora, o ser humano é único em praticamente todos os seus hábitos. Nenhuma conduta humana tem origem em modelos copiados de outros animais. Ao contrário de todos os seres vivos, nós somos onívoros que não só produzimos nossos próprios alimentos, como também criamos nossos próprios animais para o abate. Portanto, não faz sentido propor que não devemos beber leite depois de adulto porque a vaca não bebe! Vaca é vaca, gente é gente e somos bem diferentes em tudo!
Na literatura disponível não há razão para se temer a Lactose! Trata-se de um açúcar (dissacarídeo) de altíssimo valor nutricional, composto de moléculas de glicose e galactose, de sabor extremamente agradável!
É encontrado exclusivamente no leite, em proporções que variam de 2% a 9%. Em média, leite de vaca, de cabra ou de ovelhas contém entre 5% e 7%, enquanto o leite humano, o de maior teor, contém entre 7% e 9% de lactose.
Assim sendo, caso uma criança apresentasse intolerância congênita à lactose, a mesma seria acometida de graves sintomas logo ao nascer, quando recebesse os primeiros aleitamentos no peito da mãe, o que poderia leva-la a óbito nos primeiros dias de vida, se não fosse diagnosticado de imediato.
Cabe esclarecer que intolerâncias alimentares apresentam como sintoma fortes reações de inchaço e diarreias que, se não tratadas a tempo, podem levar até mesmo adultos a sérias consequências em questão de horas, podendo ir a óbito muito rapidamente. No entanto, as crianças que, via de regra, têm sido diagnosticadas como intolerantes à lactose, não têm chegado ao médico com sintomas tão graves. Por essa razão, é procedente suspeitar-se de diagnósticos precipitados de intolerância à Lactose. Sobretudo porque, se a criança sobreviveu depois de se alimentar do leite da mãe, é improvável que seja intolerante à lactose.

Porquê os médicos diagnosticam intolerância à lactose?
De alguns anos para cá percebe-se uma avalanche de diagnósticos de intolerância à Lactose, em proporções epidemiológicas! O que será que aconteceu? Com base em quê esse fenômeno se sustenta?
Na verdade, não houve nenhuma incidência epidemiológica e as pessoas não mudaram em nada a sua capacidade de digerir o leite ou a Lactose, como vamos entender mais adiante.
Antes, porém, cabe esclarecer que a Lactose é digerida por uma enzima existente no intestino humano chamada Lactase. Porém, na medida em que a pessoa se torna adulta e passa a tomar menos leite, a quantidade de Lactase em seu intestino vai  diminuindo. É um processo natural: se essa enzima não é mais necessária, o organismo deixa de produzi-la, chegando a desaparecer em muitos casos. Contudo, isso não é deficiência nem doença! É uma reação normal e sábia do metabolismo.
Dessa forma, por causa da redução de Lactase no intestino, o organismo reduz a capacidade de digerir a Lactose - possivelmente porque o corpo não necessita mais desse carboidrato! Porém, isso não causa nenhum mal estar ou dano à pessoa. Pelo contrário, o organismo deixa de absorver um carboidrato desnecessário, evitando assim o acúmulo de gordura corporal.
Entretanto, voluntariamente ou não, médicos e nutricionistas têm interpretado essa redução da capacidade de digerir a Lactose como se fosse intolerância. Porém, isso não faz nenhum sentido! Não passa de uma interpretação equivocada, se não tendenciosa, do processo digestivo!

E porque, simultaneamente, os supermercados passaram a ofertar enormes quantidades de leite sem Lactose?
Ao contrário do que muitos acreditam, a Lactose não é mero subproduto nocivo à saúde. Na verdade, trata-se do açúcar mais nobre que existe, que é utilizado em alta escala como insumo ou matéria prima em uma infinidade de produtos industriais de alto valor de mercado, como veremos a seguir, e que é comercializada a preço de ouro.

A indústria quer a Lactose e paga alto por ela
Lactose é insumo ou matéria prima essencial para a moderna indústria química, farmacêutica e de cosméticos.
Carregamento de Lactose para a China
Com tanto leite sem lactose sendo vendido nos supermercados, muitas pessoas devem se perguntar:
- Para onde vai a Lactose retirada desse leite?
Retirada do leite por meio de processo industrial de desidratação do soro, a Lactose passa por um processo de cristalização para aumentar a sua estabilidade química e reduzir custos de transporte. Em seguida, é oferecida a um amplo mercado, disposto a pagar muito bem por ela.
Numa escala menor, a Lactose costuma ser vendida a padarias, sorveterias e pequenos laboratórios, como por exemplo:
1) Adicionada em pães e recheios, sorvetes, farinhas, alimentos enlatados e produtos lácteos (queijo, iogurte), para conferir textura e paladar mais agradável, permitir a fixação de cor mais intensa e controlar a quantidade de água contida nesses alimentos;
2) Na fermentação de produtos lácteos concentrados e congelados, para preservar a estrutura molecular, evitando alterações indesejáveis de sabor, de textura e de cor induzidas pelas variações de temperatura (Fox & Mc Sweeney, 1998).
3) Em diversos produtos farmacêuticos, para proporcionar suprimento de energia necessária ao desenvolvimento do sistema nervoso central, facilitar a absorção de cálcio, fósforo e vitamina D; favorecendo a retenção de cálcio e prevenindo a osteoporose (Mattar & Mazo, 2010; Camelo Junior et al 2011).

No entanto, isso é apenas a ponta do iceberg. O consumo de lactose e de seus derivados pela indústria vem crescendo fortemente desde a década de 60, ultrapassando atualmente os milhões de tonelada anuais. Seus principais derivados são utilizados em alta escala como matéria-prima/insumo na fabricação de uma infinidade de produtos, especialmente nas indústrias química, farmacêutica, cosmética e de alimentos.
A seguir, exemplos da utilização de alguns desses derivados (Ressalte-se que estes produtos são derivados exclusivamente da lactose).

Algumas aplicações de derivados da Lactose na indústria

1) Ácido Lactobiônico (ácido galacto-glucônico):
a)   Na fabricação de detergentes de louças e sabão em pó para uso doméstico, pelas suas propriedades emulsionante, estabilizante de espuma e alta solubilidade em água;
b) Na fabricação de fluidos conservantes de órgãos transplantados, devido à ação antioxidante capaz de inibir ou retardar a oxidação por inativação de radicais livres sobre o tecido armazenado;
c) Em formulações para vetorização de drogas (estratégia terapêutica que consiste na liberação do fármaco nas células, tecidos ou órgãos), aumentando a eficácia terapêutica de medicamentos e reduzindo a toxicidade e a restrição ao tecido lesado;
d) Como conjugado à quitosana hidrossolúvel com o objetivo de atingir a hepatócito-seletividade;
e) Como substituto do fosfato na alimentação;
f) Na fabricação de cosméticos dermatológicos, devido à ação hidratante, antienvelhecimento, anti-fotoenvelhecimento e rejuvenescedora da Lactona (sub-produto do processo industrial de produção do Ácido Lactobiônico);
g) Na fabricação de produtos antiacneicos (contra espinhas), produtos farmacêuticos cicatrizantes e produtos para peles sensíveis, devido à ação cicatrizante do Ácido Lactobiônico (Nardin & Guiterres, 1999).

2) Lactitol:
a)  É um edulcorante cujo valor calórico é de apenas 2,4kcal/g, largamente usado pela indústria farmacêutica e alimentícia na produção de adoçantes dietéticos e produtos alimentícios e medicinais destinados a diabéticos e obesos (Timmermans,1997);
b)   Na fabricação de chicletes, biscoitos, bolos, produtos forneados e produtos lácteos, em decorrência de sua estabilidade, solubilidade, higroscopicidade e gosto similar ao do açúcar comum;
c)   Na indústria de produtos dentais, por ser considerado um adoçante não cariogênico, uma vez que não é metabolizado pelas bactérias da boca, por isso provoca a liberação de ácidos corrosivos ao esmalte dos dentes;
d)   Na fabricação de medicamentos e produtos dietéticos destinados a promover o aumento de bifidobacterias ativas no colón intestinal, na cura de diversas doenças relacionadas, uma vez que ao ser metabolizado, reduz o pH intestinal, restringindo o crescimento de vários patógenos e bactérias putrefativas e nocivas (Playne et al. - 2003);
e)    Na fabricação de fármacos e produtos medicinais laxantes osmóticos em decorrencia de sua metabolização produzir ácidos carbônicos com poucos carbonos na cadeia, tais como: os ácidos láctico, butírico, propiônico e acético, aumenta a osmolaridade da região intestinal, provocando aumento do bolo fecal.

3) Lactases (Hidrolases ou β –Galactosidases)
a)   Na produção industrial de fármacos e produtos laticínios cuja ação metabólica catalisa os resíduos nocivos de outros alimentos no trato intestinal, transformando-os em glicose e galactose, reduzindo assim os efeitos de intolerância alimentar (Husain, 2010);
b)   Como aditivo a produtos lácteos destinados a consumidores com intolerância à proteína do leite e à Lactose, pois melhora a solubilidade e a digestibilidade do leite e derivados.
c)   Como aditivos destinados a prevenir a cristalização da lactose em produtos lácteos tais como doce de leite, leite condensado, leite concentrado congelado, misturas para sorvetes e iogurtes, além de melhorar as características sensoriais e de textura desses alimentos;
d) Oferecida livremente em países como o Japão na forma de mistura, contendo oligossacarídeos, lactose, glicose e galactose, no estado líquido ou em pó, é usada pelas indústrias de laticínio com objetivo estabilizar a lactase no intestino humano, influenciando beneficamente a saúde e a capacidade digestiva das pessoas, sendo, por isso denominado fator de crescimento Bifidus (Tomal et al. 2010);

4) Lactosacarose:
a)   Usada em alta escala pela indústria dietética mundial, devido à rápida absorção metabólica (cerca de 3 vezes maior que da sacarose), é um açúcar de baixo teor de conversão em gordura corporal, além de estimular o crescimento seletivo de bifidobacterias no intestino humano (Ikegaki & Park, 1997).
b) Na forma de β-frutofuranosidase (subproduto da lactosacarose), é usada em catalisadores destinados a hidrolisar a sacarose em glicose e frutose, que propiciam a transformação química dos resíduos de frutosil proveniente da sacarose (Ikegaki & Park, 1997).

5) Acido láctico (ácido 2-hidroxipropanóico ou ácido β-hidroxipropanóico):
a)   Largamente usado em vários setores industriais, como alimentício, farmacêutico, cosmético, químico e têxtil, o ácido láctico e seus derivados (sais de sódio, potássio e de cálcio) apresentam inúmeras funções, incluindo o uso como acidulante, regulador de acidez, umectante, antioxidante, agente de corpo ou massa, melhorador de farinha na produção de produtos de panificação, etc;
b)   Usado como conservante na fabricação industrial de bebidas (cerveja, vinho, sucos de frutas), bem como de alimentos em conservas (azeitonas, palmito, repolho, pepino, etc...), nos quais promove também a melhoria do sabor e a clarificação da salmoura;
c)   Usado como descontaminante e conservante na indústria de carnes, aves e carcaças suínas, destinado a reduzir a infecção por Salmonella e a contaminação por E. coli, dentre outros (Vijayakumar et al., 2008);
d)   Na fabricação de cosméticos como hidratante e regulador de pH, assim como em produtos destinados ao clareamento e hidratação da pele, além da atividade antimicrobiana;
e)   Os derivados de ácido láctico, como os ésteres de ácido lático com alcoóis alifáticos de cadeia longa são usados como emulsificantes e estabilizantes em produtos de higiene pessoal;
f)    Na indústria química, o ácido láctico apresenta inúmeras aplicações como matéria-prima na obtenção de óxido de propileno, acetaldeído, ácido acrílico, PLA, ácido propanoico, enquanto;
g)   no setor têxtil, o ácido láctico é usado no curtimento e acabamento têxtil incluindo: o tingimento da seda, na descalcificação de vegetais, como neutralizador, agente regulador de pH.

6) Polilactatos (PLA)
a)   Na fabricação de embalagens de plástico biodegradável, reciclável, bioabsorvível e compostável, transparente, assim como para demais polímeros que exijam capacidade de biocompatibilidade (Drumond et al.,2007);
b)   Na fabricação de de fibras e têxtil, agricultura, eletrônicos e produção de aparelhos e aparatos eletrônicos domésticos;
c)   Na indústria médica e de engenharia de tecidos e implantes ósseos, devido à possibilidade de serem utilizados em implantes temporários, devido à sua capacidade bioabsorvível e, à medida que se degrada transfere a tensão gradualmente para o osso em cicatrização, o que elimina a necessidade de uma segunda cirurgia para retirada do implante, fatos que promovem melhor recuperação do paciente e reduzem custos com o tratamento (Rezende & Duek, 2003);
d)   Pela sua capacidade de biodegradação, o seu uso industrial tende a aumentar em escala geométrica, devido às crescentes preocupações ambientais e sustentáveis em relação aos polímeros petroquímicos convencionais, não obstante as dificuldades da indústria em viabilizar o aumento da escala de produção e disponibilidade de matéria-prima (Lactose);

Conclusão:
A demanda da indústria por derivados da Lactose vem crescendo em escala geométrica nos últimos anos, coincidentemente com o crescimento da campanha que divulga o mito da Intolerância à Lactose. Isso se dá, sobretudo, devido ao interesse da indústria em atender a um mercado crescente que requer, como insumo ou matéria prima, derivados da Lactose, quais sejam:

1)   As preocupações ambientais que induzem à demanda de Polilactatos para produzir produtos biodegradáveis;
2)   O interesse da indústria médica por materiais auto absorvíveis, cuja produção necessita de Polilactatos;
3)   A procura maior por alimentos de baixo teor calórico que requer o  uso de Lactitol e Lactosacarose para produzir alimentos e medicação dietética;
4)   A intenção da indústria farmacêutica e de cosméticos em melhorar a qualidade de seus produtos, para o que necessita de Ácido Lactobiônico e Acido láctico.
Todos esses segmentos industriais utilizam como insumo ou matéria prima produtos derivados da Lactose. Por isso, a campanha de demonização do Leite e da Lactose, como forma de afastar a população desses alimentos, reduzindo a sua demanda e, assim, baixando os custos dessas matérias primas para essa indústria.
...
Leia também:
1) Nutrição e Dietas: Dicas
2) Comer bem sem engordar
3) Quatro Décadas de Orientação Nutricional Errada
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Fontes:

http://revistalaticinios.com.br/wp-content/uploads/2011/09/10-Fazer-Melhor-104.pdf

http://www.igastroped.com.br/areas-de-atuacao/intolerancia-a-lactose/intolerancia-a-lactose-mitos-e-realidade/

http://www.enxaqueca.com.br/blog/queijo-sem-enxaqueca/

http://www.saocamilo-sp.br/novo/noticias/maioria-das-alergias-alimentares-e-mito.php

http://www.ecologiamedica.net/2015/09/leite-mitos.html?m=1

http://pt.scribd.com/doc/119915355/Lactose#scribd

* Malcyn Dukya é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, ex Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Músico Amador, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Apollo11: Gafes e farsas

Uma produção da National Geografic, em parceria com a NASA, tenta mostrar a missão Apollo 11 sob uma ótica eminentemente sensacionalista, recheada de cenas de heroísmo, mas que, no final das contas, acaba revelando gafes absurdas que servem muito mais para aumentar as suspeitas de que aquela suposta viagem à lua não passou de uma farsa. Vejam, por exemplo:


1) Segundo o documentário, nos minutos finais do lançamento da Apolo 11 descobriu-se que o foguete saturno-5, que lançaria a nave em direção à lua, apresentava um grande vazamento de combustível (Hidrogênio líquido, altamente explosivo). Contudo, surpreendentemente (ou irresponsavelmente?), mesmo assim prosseguiram com os procedimentos de lançamento, depois que alguns heróicos mecânico, portando chaves inglesas, estancaram o vazamento nos últimos segundos! Para agravar esse absurdo, revelam que um suposto plano de fuga para casos de acidente era uma simples mentira contada aos astronautas. Mas, convenhamos: Em um projeto daquela envergadura, com todo o planeta acompanhando em tempo real, seria impensável admitir tamanho grau de improviso e de irresponsabilidade.

2) Segundo o mesmo documentário, no momento do pouso na lua o computador de bordo apresentou uma pane e ninguém, nem os astronautas nem os técnicos de apoio em Huston, sabia o que significava a mensagem de erro e, tampouco, o que fazer diante do problema. Além disso, revelam que o combustível do módulo lunar era insuficiente para pousar (isso mesmo! não teriam abastecido o tanque com combustível suficiente!). Entretanto, mesmo assim, o piloto teria feito manobras heróicas, desviando de obstáculos e rochas e encontrando um lugar seguro para pousar. Só que eles se esquecem de que o único jato que supostamente deveria reduzir a velocidade de pouso na lua não permitia navegação e tampouco estabilidade para realizar vôos horizontais! Alegam ainda que, após o pouso, restaram apenas 15 segundos de combustível, como esse tempo fosse suficiente para a decolagem de volta! Simplesmente absurdo!
E mais, quando os astronautas tentaram abrir a escotilha para desembarcar do módulo lunar, a mesma emperrou e eles tiveram que amassá-la com as próprias mãos para abrir. Ora, que escotilha é essa? Frágil o suficiente para ser amassada com as mãos e suficientemente resistente para suportar a absurda diferença de pressão  entre o vácuo da lua e o ambiente interno do módulo? E, se essa escotilha foi amassada, como será que a mesma foi fechada depois, para a decolagem?

3) O senhor Aldrin tem a ousadia de dizer que o motor de propulsão do módulo lunar era um motor a explosão (os mesmos usados em automóveis comuns)! No entanto, ele se esqueceu de que este tipo de motor só funciona em ambiente sob pressão atmosférica, na presença de oxigênio, que não existe na lua.

A propósito de aumentar o sensacionalismo, ele ainda conta que este motor era exatamente o mesmo que durante os preparativos da viagem havia sido submetido a 6 (seis) testes de simulação, tendo falhado em 3 (três) destes testes! Vejam quanto absurdo! Primeiro, nenhum projeto que use conceitos mínimos de engenharia empregaria o mesmo protótipo de testes na missão definitiva! Muito menos um protótipo com o gravíssimo índice de falhas de 50%! Pelo contrário, tal performance qualificaria qualquer dispositivo como impróprio, defeituoso, descartável, segundo quaisquer normas de Engenharia! E, uma vez que o motor já estava desgastado pelos testes, seria impensável usá-lo na missão definitiva, mesmo que o projeto não envolvesse riscos à segurança de pessoas, muito menos numa missão de 40 bilhões de dólares, que colocava à prova a honra e a credibilidade tecnológica da nação mais desenvolvida do planeta, numa suposta missão de levar o homem à lua e trazê-lo de volta, em segurança! Isso seria absolutamente estúpido e, portanto, seria ridículo acreditar que tal projeto existiu dessa forma!

Depois de tudo, ainda dizem que o interruptor de ignição do motor teria se quebrado. Porém, o senhor Aldrin alega que simplesmente pegou uma caneta esferográfica que levava no bolso e a encaixou no dispositivo, consertando o interruptor do motor. Isso mesmo! Ele diz que levavam uma caneta esferográfica no bolso do traje espacial! Só que, mais uma vez, ele se esquece de que, com as luvas daquele traje era impossível manipular uma caneta. E para quê levar uma esferográfica, se elas não funcionam no vácuo?

Veja também:
1) O Homem na Lua: Uma história inconsistente
2) Vídeo de uma das tomadas feitas durante a produção cenográfica da farsa (veja o vide e compare com a filmagem original, como se trata do mesmo cenário): A Farsa do Homem na Lua

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Homem na Lua: Uma história inconsistente

Durante 40 anos eu acreditei na façanha dos voos tripulados à Lua. Nunca havia cogitado qualquer suspeita, tampouco me detido sobre o assunto pra averiguar. Porém, por ocasião da comemoração de 40 anos do pouso da Apolo 11 na Lua, em Junho de 2009, assistindo alguns documentários, inclusive com depoimentos dos próprios astronautas protagonistas, me deparei com tantas inconsistências técnicas e tantos fatos nitidamente fantasiosos que não pude deixar de suspeitar! A partir daí me dediquei a pesquisar e analisar melhor os fatos e hoje não tenho a menor dúvida de que se tratou de uma fraude.

Atualmente há uma infinidade de matérias publicadas, incluindo produções de idoneidade inquestionável, como as da BBC e do History Channel, que demonstram incontáveis evidência de que tudo não passou de uma mera peça de ficção, a despeito de tantas outras produções patrocinadas pelas NASA, que tentam desqualificar essas constatações ou tirar o foco do assunto. 

Todavia, os elementos que me levaram à absoluta convicção, embora tenham também como fonte as imagens fornecidas pela NASA, tratam-se de constatações de natureza técnica, que demonstram a impossibilidade de que algumas operações tenham sido realizadas, como alega a NASA. 

Uma das primeiras fontes de pesquisa e que, no meu entendimento, não deixou pedra sobre pedra em relação à comprovação da fraude, foi trabalho do pesquisador André Basílio, autor do livro "A Fraude do Século", cujo resumo encontra-se publicado AQUI (Clique e veja). 

Entretanto, nesta matéria eu demonstro, com base em fundamentos da Engenharia e da Física, que alguns materiais usados nos dispositivos são absolutamente impróprios e não poderiam ter funcionado e que supostos procedimentos jamais poderiam ter acontecido, pois afrontam princípios e leis fundamentais da Física. 

A principal fonte desta análise é a própria imagem do "Módulo Lunar", divulgada pela NASA e que pode ser baixada em alta definição clicando AQUI. Vejam as minhas constatações.


O voo impossível


Não é necessário ser um especialista em aerodinâmica para perceber que esse objeto disforme não foi feita para voar. A sua anatomia assimétrica não propiciaria nenhuma sustentação, nem em uma atmosfera densa, tampouco no vácuo da Lua. Trata-se de uma geringonça de formato irregular, cuja "fuselagem", que deveria ser de metal de alta resistência, é feita de pano e papel celofane - ironicamente, o mesmo material usado na confecção de fantasias alegóricas. Com essa estrutura indefinida, que mais parece uma arapuca, esse objeto não teria a necessária sustentação aerodinâmica para pousar nem sair do chão sob controle, a menos que fosse suspensa por uma cabo. 

De acordo com o princípio da dinâmica (segunda Lei de Newton), para se manter em equilíbrio, um corpo necessita ter um referencia inercial para se sustentar. Caso contrário, qualquer movimento aéreo sem essa sustentação provocaria esforços dispersos e, consequentemente, o descontrole total e a queda. Embora este seja um procedimento teórico, matematicamente comprovável, é absolutamente impossível ser realizado na prática, sem que haja algum dispositivo aerodinâmico compensatório. 

Ainda que esse objeto dispusesse de asas aerodinâmicas, de nada adiantaria, pois não há atmosfera na lua. Portanto inexistia qualquer referencial de sustentação que pudesse garantir o equilíbrio e o controle de velocidade de descida. Por isso, é impossível acreditar que esse objeto tenha realizado algum pouso ou decolagem, muito menos sob ação de um único motor de empuxo, pois seria impossível manter o centro de gravidade em prumo e sob controle. Por essa razão, pode-se afirmar categoricamente que aquele pouso na lua nunca aconteceu. 

Um bom modelo para se entender esse princípio são os aviões Harrier. Eles realizam procedimentos de decolagem e aterrissagem vertical, porém, têm como referenciais de equilíbrio e sustentação um conjunto composto por dois motores e um par de asas, coisas que o "Módulo" não tinha. Mas, mesmo se tivesse, no vácuo da lua esse sistema de sustentação jamais funcionaria. Além disso, a ação dos motores do Harrier provoca uma turbulência violenta, capaz de levantar toneladas de poeira, que também não aconteceu na suposta "alunissagem". Veja o procedimento de aterrissagem dele clicando AQUI.  

Além de tudo isso, a imagem do "Módulo" não parece dispor de espaço para os tanques de combustível, tampouco para o motor - ainda que fosse um único que, se existisse, estaria localizado imediatamente acima do bocal, dividindo o mesmo espaço com os astronautas. Porém, isso não procede pois, em funcionamento, o ruído jamais teria permitido as conversas em voz suave, que o mundo ouviu no suposto momento da descida. Além disso, a temperatura desse  compartimento, junto ao motor, fritaria todos em poucos minutos.


As fotos improváveis


As máquinas fotográficas existentes em 1969, equipadas com filmes desenvolvidas para registrar os efeitos da luz difusa da nossa atmosfera, seguramente não seriam capazes de fazer essa foto contra o sol, nem na Terra, onde a intensidade da luz solar é bem menor devido à ação da atmosfera que age como atenuante do foco e filtra a radiação de alta frequência, muito menos na Lua, onde não há atmosfera e a intensidade da luz direta do sol é várias vezes mais forte. Em tese, uma foto nesse cenário, fatalmente "queimaria" o filme fotográfico. Veja a sequência de fotos comparativas abaixo e tire suas conclusões.
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Conforme mostra a foto principal, acima, o sol está do lado oposto do "Módulo Lunar". Ou seja, a superfície mostrada na foto encontra-se na sombra. 

Uma vez que na Lua não há difusão da luz, pois não existe atmosfera e considerando que a câmera não tinha flash (conforme afirmaram os técnicos da NASA), então como é que o lado anterior está todo iluminado, como se houvesse um holofote por trás do fotógrafo?

Outro fato estranho é que nenhuma filmagem de qualidade foi realizada pelos astronautas. As únicas imagens de vídeo que existem dessa missão são gravas por meio da "filmagem sobre uma tela de TV". Ora, como é que uma missão dessa magnitude teria deixado de ser documentada com qualidade para que as fabulosas imagens fossem  guardadas nos anais da história da humanidade?

Aeronave ou fantasia alegórica?


Conforme dissemos acima, aquilo que deveria ser a carenagem estrutural do módulo lunar, na verdade, trata-se de acabamento em tecido e papel celofane, um material próprio para a confecção de alegorias e fantasias, além de tecido (pano) preto fosco. (Amplie a foto original e confira).
A placa "UNITED STATES" está impressa numa folha de papel improvisada e nitidamente colada com fita adesiva comum (tipo durex), já meio amarelada. Esse amarelamento da fita é resultante de um processo de oxidação, demonstrando que a fita foi colada há bastante tempo e ficou exposta ao ar (na Terra, portanto). As deformações do cartaz mostram que ele está colado sobre uma superfície amorfa (aparentemente tecido). Ressalte-se que esse tipo de fita, cuja cola é à base de água, jamais colaria nada num ambiente de vácuo, com umidade zero e, sobretudo, com uma temperatura chegando a 130º C. 

Repare que a outra tira branca, localizada abaixo da placa "United States" também está colada com fita adesiva comum, da mesma forma que as bordas desse papel celofane alaranjado e amassado.

O tripé que aprece em destaque à direita da foto é nitidamente um cano metálico apoiado com o canto sobre uma espécie de bacia. Isso não faz sentido, pois este equipamento deveria ser um conjunto sólido, com peças soldadas. Mas não é! Está solto, conforme mostra a imagem. Além disso, a "bacia" onde está apoiado esse cano, é uma peça envolvida com papel celofane, muito mal enrolado, por sinal - amplie a foto acima e veja.

Sem vestígios de voo


A NASA quer fazer crer que esse suposto "Módulo Lunar" teria aterrissado sob a ação de um único motor de empuxo a jato. Isso é tecnicamente impossível pela segunda Lei de Newton, conforme dissemos acima. Contudo, ainda que hipoteticamente, se esse equipamento tivesse descido sob o efeito do jato, o fluxo dos gases super aquecidos expelidos pelo bocal da turbina em altíssima velocidade e sob forte pressão, teriam queimado todo o tecido e papel que compõem o "Módulo".
Além disso, a ação desse suposto jato propulsor que, em tese, deveria gerar centenas de quilos de empuxo soprando contra o terreno durante o procedimento de descida, teria removido uma quantidade de poeira gigantesca e provocando uma enorme cratera no local, com um epicentro bastante profundo no meio. Entretanto, não há nenhum sinal de movimentação da areia no local. 
Portanto, não procede a teoria de que esse equipamento tenha descido ali, sobretudo, se considerarmos que a superfície da lua é formada por areia absolutamente seca e extremamente fina, conforme afirmam os próprios astronautas, que se espalharia em uma nuvem enorme em volta do equipamento. E, conforme se nota, o ambiente por ali estava completamente limpo e as partes e peças externas do módulo estavam polidas, sem nenhum sinal de poeira.

Se esse "Módulo" foi transportado da terra até a lua acoplado à nave Apolo 11, então como não aparece na foto nenhum dispositivo de encaixe ou de acoplamento?

Sob 120º, sem refrigeração?


Além dessas, há uma outras evidência que chega aos limites do óbvio e que, embora não tenha sido observada por outros pesquisadores, me chamou muito a atenção, por se tratar de um assunto da minha área específica de conhecimento da Engenharia. 

A temperatura na superfície da Lua, sob sol intenso, chega a 120º C. Para efeito de comparação, ressalte-se que, com uma temperatura menor que essa, a panela de pressão derrete os ossos no cozimento de uma feijoada em cerca de trinta minutos. Portanto, aquele é um ambiente de tal forma inóspito, que exigiria complexas tecnologias de refrigeração para proporcionar condições mínimas de sobrevivência. Estranhamente, este sistema de resfriamento não só não aparece, como nunca foi mencionado. 

Contudo, suponhamos que a NASA tivesse inventado um macacão com alto poder de isolamento térmico, que conseguisse baixar a tempera para 40º ou 50º C (o que eu não creio). Ainda assim, para permitir a permanência dos astronautas por duas horas e quarenta minutos, em plena atividade, ainda teria que haver um sistema de refrigeração bastante eficiente. Entretanto, o conjunto de motor, compressor, bateria e cilindro de gás de um sistema de refrigeração com tal potência, ocuparia um volume de, pelo menos, meio metro cúbico - um volume duas vezes maior que o próprio corpo do astronauta, este conjunto de refrigeração definitivamente não estava ali, tampouco nas pequenas e leves mochilas que usavam nas costas. 

As montagens fotográficas


Some-se a todas essas evidências, as claras e incontestáveis montagens na principal foto oficial, divulgada pela própria NASA, por sinal, muito mal feitas. Vejam abaixo.

Veja também:
1) O Homem na Lua: Gafes e farsas

2) Vídeo de uma das tomadas feitas durante a produção cenográfica da farsa (veja o vide e compare com a filmagem original, como se trata do mesmo cenário): A Farsa do Homem na Lua

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Especialista em Aviônica, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM